A VLI, empresa que atua na operação de ferrovias, portos e terminais, registrou um marco histórico ao transportar 14,55 bilhões de TKU (Tonelada-Quilômetro Útil) pelo Corredor Norte entre maio de 2024 e abril de 2025. O volume superou o recorde anterior, de 14,47 bilhões de TKU, alcançado entre janeiro e dezembro de 2023, consolidando o corredor como um dos principais canais de escoamento das exportações brasileiras.
O Corredor Norte integra a Ferrovia Norte-Sul e a Estrada de Ferro Carajás, e recebe cargas de regiões como Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), Pará, Mato Grosso e Goiás. Toda a carga segue para o Complexo Portuário de São Luís (MA), reforçando a relevância da infraestrutura para os setores de agronegócio, mineração, celulose e combustíveis.
Nos últimos cinco anos, a VLI investiu cerca de R$ 1,5 bilhão em melhorias para o Corredor Norte, focando na manutenção da segurança operacional e no aumento da capacidade de transporte. Entre as iniciativas está a compra de 168 vagões e três locomotivas, que já estão em operação desde o ano passado.
Ederson Almeida, diretor de operações do Corredor Norte, destacou a consolidação do corredor como via principal para o escoamento das exportações brasileiras, especialmente de grãos. Ele ressalta o compromisso da empresa em garantir estabilidade operacional e previsibilidade para seus clientes, essenciais para a expansão dos negócios e competitividade no mercado internacional.
A VLI também alcançou resultados expressivos nos embarques de soja da safra 2024/2025. Em março, a companhia atingiu recorde mensal ao movimentar 1,284 milhão de MTKU no Terminal Portuário de São Luís, ponto estratégico para importações e exportações do corredor.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra atual deve alcançar 166 milhões de toneladas, um crescimento de 12,4% em relação à temporada anterior. Até o segundo semestre, a soja produzida em Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Bahia e Pará será transportada pelos corredores logísticos Leste, Sudeste e Norte, com destaque para as ferrovias Centro Atlântica (FCA) e Norte-Sul (FNS).
Ederson Almeida reforça que a safra de soja é vital para o crescimento econômico do Brasil e que a integração entre portos, ferrovias e terminais garante eficiência e confiança aos clientes, permitindo que a soja brasileira alcance mercados da Ásia, Europa e Estados Unidos com sucesso.