12/05/2025 - 05:53
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Trump diz que houve “grande progresso” com China após 1º dia de negociações

O presidente Donald Trump disse no sábado (10) que houve “grande progresso” nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, em meio a um possível degelo na guerra comercial desencadeada por suas tarifas massivas .

“Uma reunião muito boa hoje com a China, na Suíça. Muitas coisas foram discutidas, muitas foram acertadas. Uma redefinição total foi negociada de forma amigável, mas construtiva. Queremos ver, para o bem da China e dos EUA, uma abertura da China aos negócios americanos. GRANDE PROGRESSO FEITO!!!”, publicou Trump no Truth Social.

Foi o primeiro comentário de Trump após um dia de negociações em Genebra entre autoridades americanas, incluindo o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, e autoridades chinesas.

Uma fonte informada sobre as reuniões disse à CNN que as negociações continuarão neste domingo (11).

No início desta semana, Bessent pediu ao público que não esperasse um grande acordo comercial nas reuniões, mas reconheceu que esse foi um passo importante nas negociações.

O vice-primeiro-ministro He Lifeng está liderando as negociações do lado chinês, disse a emissora estatal CCTV em um breve relatório.

A agência de notícias estatal chinesa Xinhua chamou as negociações na Suíça de “um passo importante para resolver o problema”.

“No entanto, uma solução definitiva requer paciência e determinação estratégicas suficientes, bem como o justo apoio da comunidade internacional”, disse a Xinhua.

Os EUA impuseram uma tarifa mínima de 145% sobre a maioria das importações chinesas, e a China respondeu com uma tarifa de 125% sobre a maioria das importações americanas. Como resultado, o comércio entre os dois lados está caindo drasticamente, de acordo com especialistas em logística.

Mesmo reduzir essa alíquota pela metade pode não ser suficiente para alterar significativamente os níveis de comércio. Economistas afirmam que 50% é o limite decisivo para o retorno de uma relação comercial relativamente normal entre os dois países.

Na sexta-feira (9), horas depois de Bessent e Greer partirem para a Suíça, Trump levantou a possibilidade de reduzir as tarifas sobre produtos chineses para 80%, ao mesmo tempo em que exigia que a China “abrisse seu mercado para os EUA”.

“Tarifa de 80% sobre a China parece certa! A decisão é do Scott B”, disse Trump em uma publicação no Truth Social.

A combinação da menor quantidade de produtos chegando aos EUA e do aumento dos custos das importações que chegam já começou a elevar os preços para os americanos.

Analistas do Goldman Sachs disseram na quinta-feira (8) que uma medida-chave da inflação dobraria para 4% até o final do ano devido à guerra comercial de Trump.

E com navios transportando mercadorias sob tarifas de 145% agora chegando ao porto, um acordo comercial não reduziria os preços imediatamente.

Dizer que os americanos dependem de uma ampla gama de produtos chineses é subestimar o quão presentes eles se tornaram na vida cotidiana.

Calçados, roupas, eletrodomésticos, microchips, artigos para bebês, brinquedos, equipamentos esportivos, peças para máquinas de escritório e muito mais chegam aos EUA vindos da China em números impressionantes.

Mas agora essas importações estão diminuindo. As importações para os Estados Unidos durante o segundo semestre de 2025 devem cair pelo menos 20% em relação ao ano anterior, de acordo com a Federação Nacional do Varejo.

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