Um suspeito pela morte da professora de matemática Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, foi preso nesta quinta-feira (8). A Justiça de São Paulo já havia decretado a prisão temporária dele, na quarta-feira (7).
O preso é João Paulo Bourquin, que foi flagrado por câmeras de segurança abandonando o carro onde a professora foi encontrada. Segundo apuração da CNN, em depoimento, ele teria apontado que o crime foi cometido a mando da ex-companheira de Bonin, Fernanda Loureiro Fazio.
O corpo da professora foi encontrado na manhã do dia 28 de abril em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
A vítima apresentava sinais de estrangulamento e tinha um cordão parecido com um cadarço enrolado no pescoço. O local onde o corpo foi achado é descrito como ermo e pouco iluminado.
A decisão judicial pela prisão temporária foi concedida após a Polícia Civil solicitar a medida cautelar. A solicitação da polícia teve como base a localização de uma impressão digital parcial no veículo da vítima, que está sendo analisada.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) segue as investigações para o total esclarecimento do caso e identificação de todos os envolvidos.
As investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) seguem em andamento. A Polícia Civil foi responsável por cumprir o mandado de prisão temporária concedido pela Justiça.
Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que um casal abandona o carro da professora, um Hyundai Tucson. O veículo foi encontrado na Rua Ricardo Moretti, em Interlagos, no último sábado (3).
Vizinhos da região afirmaram que o carro estava no local há dias. As imagens registradas mostram um homem e uma mulher percorrendo uma viela e, por outro ângulo, retirando-se do veículo da professora antes de sair do local.
A polícia está analisando as imagens de câmeras de vigilância e monitoramento da região e do prédio onde a professora morava para esclarecer os detalhes do crime e tentar estabelecer o percurso feito pelo veículo.
Inicialmente, a ocorrência foi registrada e investigada como latrocínio, pois o carro e o celular da vítima não foram encontrados. No entanto, ainda no dia da descoberta do corpo, o foco das apurações passou a incluir o homicídio. Atualmente, a principal linha de investigação da polícia é homicídio doloso.