Os bastidores agitados da Globo se tornaram assunto até mesmo no Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro (Sated-RJ). A emissora determinou regras para que atores gravassem separadamente e com supervisão direta, como foi o caso de Cauã Reymond e Bella Campos, e a novidade não foi bem aceita por todos.
Ao Metrópoles, o presidente do sindicato, Hugo Gross, detonou o atual compliance da Globo.
“Infelizmente, hoje esse compliance que está na emissora está muito cheio de ‘não me toques’. Tem que ter respeito sim, mas o ator está ali para dar verdade ao personagem que construiu”, disse.
O representante da classe, responsável por defender os direitos dos atores, também criticou o número de queixas envolvendo machismo nos sets. “Acho que precisa parar com essa história de criar nichos, de dizer que existe isso de machismo. Isso não existe. Quem está na profissão tem que entender que faz parte da carreira”, afirmou.
Presidente do sindicato defende Cauã Reymond
Hugo Gross também aproveitou para defender Cauã Reymond na polêmica com Bella Campos e deu detalhes do que ocorreu na treta dos atores.
“Acho que precisam parar de criar nichos, de rotular os atores. Hoje mudou muita coisa. Você coloca a mão no ombro de uma pessoa e ela diz ‘você não pode botar a mão em mim’. Isso tem que ser mudado. As pessoas têm que entender que é um personagem que está ali, não é o Cauã”, explicou.
Em seguida, o presidente falou sobre a postura do ator. “Eu conheço o Cauã, ele desfilou na Grande Rio, é um cara muito bacana, foi carismático, tratou todo mundo bem, foi generoso com todos que o procuraram, tiraram fotos”, iniciou Gross, antes de opinar sobre a treta entre os artistas.
“Apesar disso, está tendo uma incompatibilidade entre Cauã Reymond e Bella Campos que precisa ser resolvida. Tem uma divergência de interpretação, então eles não estão trocando a mesma energia”, declarou.
