A atriz Rachel Zegler é um nome em ascensão em Hollywood. Com apenas 23 anos, ela foi o rosto de três filmes de alcance mundial, mas vem sendo alvo de críticas após o fracasso do live-action de Branca de Neve, onde dá vida à famosa princesa.
Na imprensa norte-americana, Rachel foi considerada a maior culpada pela bilheteria abaixo do esperado para o filme. Entre os argumentos utilizados por críticos e jornalistas estão os posicionamentos polêmicos da atriz.
Rachel foi descoberta mundialmente após ser escolhida, em 2019, para o papel de Maria, na reimaginação do filme Amor Sublime Amor (2021), dirigido por Steven Spielberg. A escolha surpreendeu, já que ela era considerada “desconhecida” e tinha apenas 17 anos.
O papel de protagonista na produção e as críticas positivas sobre sua voz alavancaram a carreira da jovem a atriz. Pouco depois, ela foi anunciada como intérprete de Lucy Gray, no spin-off de Jogos Vorazes, A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes (2023).
Em 2023, ela estrelou no filme Shazam! Fúria dos Deuses ao lado de veteranos como Zachary Levi, Lucy Liu e Helen Mirren. O longa também foi um fracasso de bilheteria e se tornou a produção com pior desempenho do Universo Estendido dos heróis da DC.
No ano de lançamento de Amor Sublime Amor, a Disney surpreendeu ao anunciar Rachel para o papel de Branca de Neve no live-action inspirado na animação de 1937. Desde lá, a decisão foi criticada, fosse pelo fato dela ter ascendência colombiana ou porque estrelaria ao lado de Gal Gadot, no papel de Rainha Má.
Na época, o debate que tomou conta das redes sociais foi o fato de que a Rainha Má teria que dizer a famosa frase “Existe alguém mais bela do que eu?”. Para os fãs da animação, a frase não faria sentido porquê Gal Gadot é mais bonita do que Rachel. Foi ali, ainda na fase de pré-produção, que as polêmicas do filme começaram.
Polêmicas de Branca de Neve
Além das discussões sobre a escolha de Rachel para o papel principal, declarações da atriz sobre a história da princesa foram muito criticadas. Em entrevistas, ela afirmou que certas cenas da animação original, lançada em 1937, estavam ultrapassadas e não funcionariam nos dias atuais.
Entre elas, destacou a postura mais submissa da protagonista e o icônico beijo do príncipe enquanto Branca de Neve está desacordada. Ambas as situações foram alteradas no live-action.
Rachel Zegler também se posicionou diversas vezes a favor da Palestina, em referência ao conflito com Israel, e também fez críticas ao presidente Donald Trump, o que teria irritado executivos da própria Disney.
Portais norte-americanos afirmam que a Disney chegou a pedir que a atriz moderasse as falas para evitar desgastes com o público, mas ela manteve as opiniões e postagens em redes sociais.
Apesar de ter recebido muitas críticas pela situação e de ter sido apontada como a principal culpada pelo fracasso do filme, Rachel Zegler recebeu muito apoio nas redes sociais. Segundo a revista Vanity Fair, a atriz estaria contornando a situação de “bode expiatório” e se tornando um ícone entre internautas.