Com a proximidade do inverno, é comum ver a motivação para os treinos diminuir. O professor de Educação Física Wilson Brasil explica que o frio interfere diretamente na disposição: “O conforto térmico pesa. Trocar o aconchego da cama por uma roupa de treino exige esforço mental”, afirma.
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A menor exposição à luz solar também afeta hormônios ligados ao humor e energia, como a serotonina e a melatonina, contribuindo para a sensação de cansaço.
Para não deixar a preguiça vencer, a dica do especialista é ter um horário fixo e tratar o treino como um compromisso inegociável. “Deixar a roupa separada na noite anterior e treinar com alguém também ajudam”, sugere.
Segundo o especialista, os melhores horários para treinar no frio são o fim da manhã e o fim da tarde, quando o corpo está mais ativo e a temperatura é mais amena. Já para quem pratica exercícios ao ar livre, o aquecimento deve ser mais cuidadoso e a roupa escolhida em camadas, para preservar o calor sem comprometer a mobilidade.
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No frio, alimentação também faz diferença
Por fim, Wilson ressalta que uma alimentação equilibrada também faz diferença.
“Alimentos energéticos e leves, como aveia ou batata-doce, e boa hidratação ajudam o corpo a funcionar bem mesmo com as temperaturas mais baixas”, conclui.