25/04/2025 - 05:21
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Quais são as diferenças entre estrelas, anãs marrons e gigantes vermelhas?

Apesar de parecerem iguais quando as observamos a olho nu, existem diferenças significativas entre os diversos tipos de estrelas no espaço. Por exemplo, as anãs marrons e as gigantes vermelhas possuem atributos bastante diferentes entre si.

Quando olhamos para o céu noturno, podemos observar milhares de pontinhos brilhantes que chamamos carinhosamente de estrelas. Porém, nem tudo o que brilha no céu é realmente uma estrela, ou corresponde ao clássico tipo de estrela que está no imaginário das pessoas.

As características mais importantes para diferenciar os tipos de estrelas incluem a cor e o brilho que elas emitem. Embora esses atributos possam ser percebidos a olho nu em algumas estrelas mais brilhantes e próximas, a observação detalhada exige o uso de instrumentos especializados, modelos computacionais e outros métodos espaciais.

A tecnologia atual já permite que cientistas e entusiastas utilizem ferramentas online para estudar estrelas que estão a milhares de anos-luz de distância da Terra. Contudo, a descoberta de novas estrelas, especialmente as mais distantes, ainda depende de observações mais complexas com telescópios espaciais modernos, como o James Webb.

Segundo a Nasa (agência espacial norte-americana), os astrônomos estimam que existam entre 100 bilhões e 400 bilhões de estrelas na Via Láctea, enquanto o universo pode abrigar até um setilhão de estrelas — uma sequência de números que apresenta 24 zeros. Mas nem todas elas são iguais.

De acordo com a enciclopédia Britannica, uma estrela é qualquer corpo celeste massivo que emite luz por meio de fusão nuclear em seu interior. Apesar de observarmos milhares de estrelas no céu noturno, apenas uma pequena porção delas pode ser vista a olho nu.

As outras só podem ser observadas com a ajuda de telescópios, tanto terrestres quanto espaciais, que coletam dados de diferentes tipos de radiação, incluindo luz visível, infravermelha, e ultravioleta.

Estrelas pequenas queimam o combustível mais devagar e podem viver por até trilhões de anos, enquanto as mais massivas podem queimar mais rápido e deixar de existir em milhões de anos. Para ser considerada uma estrela, o objeto estelar deve possuir entre 0,08 e 100 vezes a massa do Sol.

Segundo a Nasa, o nascimento das estrelas começa em nuvens de gás e poeira chamadas nuvens moleculares (nebulosas). Quando essas nuvens colidem umas com as outras, podem entrar em colapso e liberar material que forma uma protoestrela. Inclusive, muitas estrelas nascem juntas e formam aglomerados estelares.

Após alguns milhões de anos, o processo interno de pressões e temperaturas intensas faz com que o núcleo da protoestrela comprima os átomos de hidrogênio, iniciando o processo de fusão nuclear para formar hélio. Assim, nasce uma estrela. Mas existem diversos estágios de uma estrela, como as gigantes vermelhas.

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