O início do ano foi marcado por elevado volume de chuvas e queda da produtividade nas lavouras de alface do Sudeste do País – em decorrência de perdas causadas por fungos e bacterioses –, o que proporcionou aumento expressivo nas cotações.
Em fevereiro, colaboradores do Hortifruti/Cepea relataram maior frequência de compra de alfaces do Sul, que apresentavam qualidade superior – em função do fenômeno La Niña, o clima mais seco no Sul acabou favorecendo a produtividade das folhosas em regiões sulistas, contribuindo para o abastecimento no Sudeste.
Embora as cotações estejam menores em comparação ao mesmo período de 2022, fecharam a parcial de fevereiro (até 17/02) com acréscimos frente a janeiro. Em Ibiúna (SP), a variedade crespa tem média de R$ 1,32/unidade (+30%). Em Teresópolis (RJ), a americana fechou em R$ 2,00/unidade, valor 53% maior no mesmo comparativo.
O nível pluviométrico segue elevado na região Sudeste, diminuindo significativamente a oferta da folhosa. Neste cenário, apesar da procura mais controlada nos últimos dias (após o recesso de carnaval), as cotações podem passar por novos acréscimos.
Fonte: CEPEA
