O mercado brasileiro de milho registrou queda nos preços durante o mês de maio. Segundo dados da Safras Consultoria, os consumidores estiveram cautelosos, adquirindo apenas volumes pontuais para atender necessidades imediatas, enquanto aguardam um possível recuo maior nas cotações com a chegada da colheita da safrinha.
Mesmo com tentativas iniciais de manter a oferta limitada, os produtores acabaram ampliando o volume de milho disponibilizado ao mercado ao longo do mês, o que contribuiu para aumentar a oferta e pressionar os preços.
As negociações seguiram influenciadas pelas variações cambiais, pela paridade de exportação e pelas condições climáticas. No fim de maio, o avanço de uma massa de ar polar trouxe preocupação com a possibilidade de geadas nas lavouras, o que também esteve no radar dos agentes do setor.
No mercado externo, a Bolsa de Chicago acompanhou um cenário de baixa nos preços do milho ao longo de maio. A expectativa de uma safra cheia nos Estados Unidos e em outros países da América do Sul pressionou os contratos. No entanto, a demanda aquecida pelo milho norte-americano ajudou a conter perdas mais acentuadas nas cotações.
O preço médio da saca de milho no Brasil foi de R$ 68,10 no dia 29 de maio, o que representa uma queda de 9,84% em relação aos R$ 75,54 do final de abril.
Confira as principais variações regionais:
As exportações brasileiras de milho também recuaram de forma expressiva em maio. Segundo dados preliminares, o país exportou 37,220 mil toneladas nos primeiros 16 dias úteis do mês, com uma média diária de 2,326 mil toneladas e receita de US$ 14,201 milhões, o equivalente a US$ 887,6 mil por dia.
O preço médio da tonelada exportada foi de US$ 381,50.
Na comparação com maio de 2024, os resultados apontam:
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