Se você fala português e está pensando em aprender um novo idioma, saiba que existe uma língua considerada a mais fácil de assimilar devido às suas semelhanças estruturais, vocabulares e fonéticas.
Com raízes linguísticas compartilhadas e uma gramática intuitiva para lusófonos, ela oferece uma curva de aprendizado suave, permitindo uma comunicação básica em pouco tempo.
O italiano é considerado o idioma mais fácil de aprender para quem fala português devido às suas inúmeras semelhanças estruturais e lexicais.
Ambas as línguas são de origem latina, o que significa que compartilham um vocabulário extenso com palavras quase idênticas, como “água” (acqua), “sol” (sole) e “noite” (notte).
Além disso, a gramática segue padrões semelhantes, como a distinção entre gêneros (masculino e feminino) e a concordância entre artigos, substantivos e adjetivos.
Essa familiaridade facilita a compreensão inicial e acelera o aprendizado, permitindo que o estudante dedique menos tempo a decorar regras básicas e mais ao aprimoramento da fluência.
Outro fator que torna o italiano acessível é a sua pronúncia mais previsível e simplificada em comparação com o nosso idioma.
É importante ressaltar que a estrutura silábica do italiano é semelhante à do português, o que facilita a leitura e a comunicação oral desde as primeiras aulas.
Assim como o italiano, o espanhol também é considerado uma língua fácil para falantes de português devido à sua proximidade linguística.
Ambas as línguas são românicas, compartilhando estruturas gramaticais semelhantes, vocabulário parecido (como “hola” para “olá” e “libro” para “livro”) e uma conjugação verbal relativamente intuitiva.
A pronúncia também é mais acessível, com sons que já existem no português. No entanto, é preciso atenção aos “falsos cognatos” (palavras que parecem iguais, mas têm significados diferentes, como “vaso”, que significa “copo” em espanhol).
O francês é outra língua românica com muitas semelhanças com o português, especialmente no vocabulário (como “information” e “informação”). A gramática tem estruturas parecidas, como a conjugação de verbos e o uso de gêneros (masculino/feminino).
Contudo, a pronúncia pode ser um desafio, pois muitas letras são mudas e os sons nasais são diferentes. Apesar disso, a familiaridade com palavras de origem francesa no português (como “menu” e “hotel”) facilita o aprendizado.
Apesar de menos conhecido, o romeno é uma língua românica como o português, o que significa que compartilha raízes latinas.
Muitas palavras são surpreendentemente parecidas (como “copil” para “criança” e “noapte” para “noite”), e a estrutura gramatical é semelhante, incluindo a flexão verbal.
Porém, o romeno tem influências eslavas e um sistema de casos (como o latim), o que pode ser um obstáculo inicial. Ainda assim, para quem fala português, é uma opção acessível.
O holandês é uma língua germânica, mas tem algumas características que a tornam mais acessível para falantes de português.
Muitas palavras foram emprestadas do francês e do latim (como “universiteit” para “universidade”), e a gramática é mais simples do que a do alemão, sem flexões complexas de casos.
A pronúncia pode ser desafiadora devido a sons guturais, mas a estrutura das frases é relativamente direta. Além disso, o holandês tem menos tempos verbais que o português, simplificando o aprendizado.
O africâner, falado na África do Sul e na Namíbia, é uma língua derivada do holandês, mas ainda mais simplificada.
Sua gramática é considerada uma das mais fáceis entre as línguas germânicas, sem conjugações verbais complexas (os verbos não mudam por pessoa) e com uma estrutura próxima ao inglês.
O vocabulário tem muitas palavras de origem holandesa e francesa, algumas familiares a falantes de português (como “musiek” para “música”). A pronúncia, porém, pode exigir prática devido a sons únicos, como o “g” gutural.