Oferta ajustada mantém firmeza dos preços
Na última semana, os preços da carne suína apresentaram alta tanto para o suíno vivo quanto para os cortes no atacado. De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado, Allan Maia, os suinocultores independentes indicam que a oferta de animais está em linha com a demanda da indústria, o que tem garantido sustentação aos valores praticados.
Apesar da tendência de queda no consumo por parte do consumidor final — reflexo do período pós-Páscoa e da descapitalização das famílias até o fim do mês — a expectativa do mercado é de manutenção da firmeza nos preços no curto prazo.
Segundo Maia, as exportações brasileiras de carne suína continuam a exercer influência positiva na formação dos preços internos. O elevado volume embarcado reduz a disponibilidade da proteína no mercado doméstico, o que contribui para a valorização do produto.
Dados da Safras & Mercado mostram que a média nacional do preço do quilo do suíno vivo subiu de R$ 7,75 para R$ 7,80 na semana.
Nos cortes, o pernil no atacado passou de R$ 14,19 para R$ 14,24, enquanto a carcaça teve aumento de R$ 12,55 para R$ 12,78.
Confira os preços por região:
As exportações brasileiras de carne suína “in natura” alcançaram US$ 186,835 milhões nos 13 primeiros dias úteis de abril, com média diária de US$ 14,372 milhões. O volume total exportado foi de 75,027 mil toneladas, o equivalente a uma média diária de 5,771 mil toneladas. O preço médio por tonelada ficou em US$ 2.490,2.
Em comparação com abril de 2024, houve:
Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).