19/04/2025 - 10:32
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O erro mais recorrente de gramática que você talvez ainda cometa

Possivelmente você já cometeu esse erro: confundir “a” e “há”. Esse é um dos equívocos mais comuns da Língua Portuguesa e acontece porque se tratam de palavras homófonas.

Isso significa que são termos que possuem a mesma pronúncia, mas grafia e significados diferentes.

Então, se você ainda não aprendeu a diferenciar os dois de uma vez por todas, saiba que não está sozinho(a). Algumas dicas são fundamentais para ajudá-lo(a) a não confundir o “a” e o “há” novamente.

Para entendermos a diferença entre os dois termos, vamos analisá-los individualmente, destacando o que cada um deles significa.

Primeiro, é importante estar ciente de que os vocábulos pertencem a classes gramaticais diferentes. O “a” é um artigo definido feminino singular. Isso quer dizer que tem a função de especificar um substantivo feminino.

Nem sempre, contudo, o “a” é um artigo; ele também pode exercer o papel de preposição, ligando elementos de uma oração.

Além disso, pode ser usado para se referir a distâncias e acontecimentos futuros. Nesses casos, a confusão com o “há” se torna ainda mais comum.

Vamos conferir alguns exemplos de frases com o “a” para compreender melhor seu uso:

A forma “há”, apesar de ter a mesma pronúncia do “a”, possui uma função e significado diferentes. Na verdade, trata-se de uma conjugação do verbo “haver”.

Nesse sentido, o “há” é utilizado quando o verbo é impessoal, ou seja, sem sujeito, trazendo uma ideia de “existir”.

“Há”, portanto, nada mais é do que o verbo “haver” conjugado na terceira pessoa do singular do indicativo.

O termo costuma trazer o sentido de existir ou de que algo já aconteceu. Por isso, pode ser substituído por verbos como “existir” ou “fazer”.

Se ficar em dúvida se deve usar o “a” ou o “há”, tente substituir pelos verbos citados e veja se a oração faz sentido. Caso a resposta seja positiva, deve-se empregar o “há”.

Veja alguns exemplos para ajudar na fixação:

Quando o assunto é o emprego do “há”, é bem comum que ele seja acompanhado de um pleonasmo. Certamente você já disse que algo aconteceu “há anos atrás”.

Apesar de ser frequente e aceito na linguagem informal, é importante saber que se trata de uma expressão redundante, tendo em vista que a forma verbal “há” já transmite a ideia de tempo corrido por si só.

Assim, a inclusão do “atrás” para indicar o passado é desnecessária.

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