A represa de Jurumirim atingiu nesta sexta-feira (13) um volume alarmante de 20,32%, conforme dados recentes da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Este é o menor índice desde janeiro de 2022, quando o volume útil estava em 21,21%. A situação tem preocupado moradores e autoridades, já que o nível crítico de água pode desencadear uma série de consequências para a região e seus arredores.
Além de Avaré, a represa Jurumirim também banha outros municípios como Cerqueira César, Piraju, Itaí, Taquarituba, Paranapanema e Angatuba. A seca prolongada pode afetar diretamente diversas áreas, principalmente o turismo.
Outro aspecto relevante é o impacto ambiental. A escassez de água pode provocar a redução dos níveis dos rios, o que afeta a fauna e flora locais. A morte de animais, principalmente peixes, e o desequilíbrio dos ecossistemas aquáticos são preocupações constantes em situações de seca intensa.
Com a crise hídrica agravando-se, soluções para amenizar os impactos estão sendo debatidas, incluindo políticas de uso racional da água e possíveis investimentos em infraestrutura para otimizar o uso desse recurso tão essencial.
