O mercado de carne suína registrou estabilidade nos preços tanto do animal vivo quanto dos principais cortes no atacado ao longo da última semana. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Allan Maia, a tendência de queda observada anteriormente perdeu força nos últimos dias.
De acordo com Maia, o foco do setor agora está na evolução do consumo e na reposição de estoques entre atacado e varejo, especialmente neste início de mês. A entrada da massa salarial na economia pode impulsionar as vendas, mas os preços ainda baixos da carne de frango — principal proteína concorrente — podem limitar a atratividade dos cortes suínos.
Ainda conforme o analista, os frigoríficos mantiveram uma postura mais comedida nas negociações do suíno vivo, aguardando sinais mais claros de melhora no escoamento da carne. Por outro lado, os suinocultores indicam que a oferta de animais deve se ajustar nas próximas semanas. As exportações brasileiras seguem aquecidas, o que ajuda a evitar excesso de produto no mercado interno.
Levantamento da Safras & Mercado apontou leve valorização no preço médio do quilo do suíno vivo no país, que passou de R$ 7,57 para R$ 7,58.
As exportações de carne suína “in natura” continuam firmes. Em maio, o Brasil arrecadou US$ 274,359 milhões com os embarques, com uma média diária de US$ 13,064 milhões. O volume exportado somou 105,937 mil toneladas, ou 5.044,6 toneladas por dia útil, com preço médio de US$ 2.589,80 por tonelada.
Na comparação com maio de 2024, os dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram: