O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou à China no começo da tarde deste sábado (10) para uma visita que durará dois dias.
Lula vai se reunir em Pequim, capital chinesa, com o presidente Xi Jinping. O líder brasileiro também vai participar da quarta reunião do Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos), que ocorre em meio à crise tarifária do governo dos Estados Unidos.
O Ministério das Relações Extereiores também antecipou que os dois líderes devem tratar sobre exportações do Brasil para a China e assinar acordos de cooperação nas áreas de indústria, energia, mineração, ciência e tecnologia, desenvolvimento sustentável e turismo.
Está prevista, ainda, uma declaração conjunta entre Lula e Xi, que está sendo negociada e deve mencionar temas sobre os quais os dois países convergem – multilateralismo, reforma da governança global e defesa de soluções pacíficas.
A relação entre Brasil e China é uma parceria estratégica que ocorre desde 1993 e a visita pode buscar explorar novas vertentes de cooperação entre os países.
“O que nós queremos é diversificar a nossa relação, a nossa pauta exportadora para a China e diversificar os investimentos e as parcerias com a China, procurando atraí-la para esse projeto de neoindustrialização, de capacitação tecnológica, de transição energética”, explicou o Secretário de Ásia e Pacífico, embaixador Eduardo Saboia.
Entre as autoridades brasileiras que devem acompanhar o presidente, estão previstos ministros, senadores e deputados.
