Investimentos em renda variável foram os que mais valorizaram em agosto, mês marcado por alívio nos mercados globais com o esvaziamento dos temores de recessão nos Estados Unidos e também pela indicação de que o Federal Reserve (Fed) deverá começar a reduzir os juros a partir de setembro.
O IDIV — índice de dividendos da bolsa brasileira — liderou o ranking, com avanço de 6,69%, seguido pelo Ibovespa, que subiu 6,54% em agosto, o melhor desempenho em 2024. Os números são da consultoria Elos Ayta.
O ouro, que bateu novos recordes nas últimas semanas, completa o pódio com valorização de 5,7%.
Na ponta oposta, apenas duas opções deram prejuízo no mês. O bitcoin foi disparado o pior rendimento, com queda de 9,19%. A principal cripto do mercado passa por um período de instabilidade, sem um grande fato para impulsionar as cotações.
O dólar PTAX – taxa de referência para contratos denominados em real em bolsas estrangeiras – aparece na sequência após perder 0,1% no mês.
“O mês de agosto de 2024 trouxe à tona a dualidade do mercado financeiro. Enquanto a renda variável brasileira, impulsionada pelo IDIV e pelo Ibovespa, apresentou ganhos sólidos, ativos como o bitcoin e o dólar mostraram sinais de fraqueza”, diz Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta.
“Esse cenário reforça a importância de uma estratégia diversificada de investimentos, que permita ao investidor aproveitar as oportunidades da renda variável enquanto protege seu portfólio das flutuações dos mercados globais”.
Confira o ranking no mês de agosto:
Já na avaliação das aplicações no ano até agosto, o bitcoin é a opção mais rentável, com salto de 60,88%. A cripto já havia liderado o ranking no acumulado do primeiro semestre, período que registrou alta de 63,26%.
Em seguida, aparece o índice BDRX — índice da B3 com certificados de ações de companhias estrangeiras — com alta acumulada de 42,25% no período.