Ao contrário do que muitos imaginam, a gordura no fígado — condição conhecida como esteatose hepática — nem sempre está relacionada ao consumo de alimentos gordurosos. O principal responsável, na maioria dos casos, é o excesso de açúcar na alimentação.
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Refrigerantes, doces, produtos ultraprocessados e até alimentos “disfarçados” de saudáveis, como sucos de caixinha e cereais matinais, podem sobrecarregar o fígado com uma substância chamada frutose. Quando consumida em excesso, a frutose é metabolizada pelo fígado e convertida em gordura, que se acumula no órgão.
O corpo humano não foi feito para lidar com tanto açúcar livre. Ele se transforma em gordura dentro do fígado, o que pode levar a inflamações e, com o tempo, evoluir para quadros mais graves, como a fibrose hepática.
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A boa notícia é que a esteatose é reversível — principalmente com mudanças simples na alimentação.
Reduzir o consumo de açúcar e carboidratos refinados, aumentar a ingestão de vegetais, proteínas magras e praticar atividade física são medidas eficazes para reverter o quadro.
Portanto, para manter a saúde do fígado, mais importante do que cortar a gordura da dieta é olhar com atenção para o excesso de açúcar — muitas vezes escondido em alimentos aparentemente inofensivos.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida