Após a revelação de que a Polícia do Rio de Janeiro desmantelou um plano de atentado a bomba no show de Lady Gaga em Copacabana neste sábado (3/5), a equipe da cantora se pronunciou sobre o caso. Segundo as autoridades, o plano incluía ataques durante a apresentação, com alvos específicos como crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+, motivados por intenções terroristas e supostos rituais satânicos.
Um porta-voz de Lady Gaga informou que a equipe tomou conhecimento do esquema apenas por meio das reportagens da mídia brasileira e que, antes e depois do evento, não havia nenhuma preocupação ou alerta formal em relação à segurança.
“Antes e durante o show, não havia nenhuma preocupação conhecida com a segurança, nem qualquer comunicação da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre quaisquer riscos potenciais. Sua equipe trabalhou em estreita colaboração com as autoridades durante todo o planejamento e a execução do show , e todos os envolvidos estavam confiantes nas medidas de segurança implementadas”, disse um porta-voz ao Hollywood Reporter.
Show de Lady Gaga no Rio
Lady Gaga se apresentou neste sábado (3/5) em Copacabana, no Rio de Janeiro, e reuniu uma multidão de 2,1 milhões de pessoas, segundo informou a prefeitura da cidade.
A apresentação de uma das maiores divas pop do mundo foi histórica. Lady Gaga emocionou a multidão ao fazer um discurso carregado de gratidão e carinho pelo público brasileiro.
A performance da artista norte-americana superou as expectativas de público, que era de 1,6 milhão, mesmo número de pessoas que estiveram presentes no show de Madonna no local, no ano passado.
Ver essa foto no Instagram
Plano de bombardeio
O plano de ataque ao show foi desmantelado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Segundo a coluna Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, o plano mirava crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+ com motivações terroristas e supostos rituais satânicos e os criminosos usariam coquetéis molotov e explosivos improvisados.
- Plano terrorista no show de Lady Gaga: o que se sabe até agora
A ação foi batizada de Operação Fake Monster e desarticulou um grupo extremista que atuava nas redes sociais e promovia discursos de ódio, crimes contra crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+.
De acordo com a investigação, o atentado seria executado como parte de um “desafio coletivo”, voltado à obtenção de notoriedade digital. Jovens, inclusive adolescentes, eram aliciados pelo grupo para participar de ações coordenadas, em que cada integrante teria uma função dentro do ataque.