Christian Zamprogna tem conseguido unir o melhor dos dois mundos no empreendedorismo ao conciliar uma paixão pessoal aos conhecimentos oriundos da formação em economia ao gerir o próprio negócio: a academia Estúdio Fly, voltada ao público 50+.
De origem mineira, o negócio se opõe à regra do mercado tradicional de academias. Isso porque se baseia em um modelo voltado à personalização e individualização, com foco no bem-estar físico e mental dos alunos, explica Zamprogna.
“Digo com orgulho que tenho o primeiro negócio fitness a atender pessoas com foco em qualidade de vida. Meu foco nunca foi fazer as pessoas ficarem musculosas, mas melhorar a saúde delas”, diz o fundador.
Personal trainer e educador físico há 20 anos, ele encontrou no empreendimento uma maneira de trazer ao mercado um método próprio, no qual um personal é responsável por atender pequenos grupos de uma única vez — e assim oferecer um atendimento voltado ao chamado “wellness”, a prática do bem-estar físico e mental.
Para isso, o Estúdio Fly aposta na junção de diferentes atividades — além da musculação, também conta com atividades como ioga e pilates. Já o ambiente, projetado para passar uma percepção de bem-estar, inclui de uma sutil mudança na cor das paredes à escolha da programação das TVs.
“Ninguém aguenta mais as paredes escuras, luzes néon e música alta”, afirma. “Isso não é promover bem-estar e tranquilidade”.
Apoiado na maior busca por saúde, o negócio cresce em ritmo acelerado especialmente após a pandemia.
“O mundo está buscando saúde física e mental, e foi uma grande sacada perceber que o educador físico, como profissional, é o responsável por levar esse conceito adiante”, diz.
Por outro lado, a proposta do Estúdio Fly é a de acompanhar (e aproveitar) uma importante transformação no mercado: a mudança da pirâmide etária, que há alguns anos indica uma inversão que pende ao envelhecimento populacional a longo prazo.
Isso, somado ao foco em “wellness” levou a uma especialização natural no atendimento de pessoas mais velhas.