07/04/2025 - 12:56
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Dólar abre em alta e bolsas globais desabam com guerra comercial

As fortes perdas nos mercados de ações globais continuam nesta segunda-feira (7) refletindo o pânico dos investidores com a intensificação da guerra comercial na sexta-feira (4), quando a China anunciou retaliação contra as tarifas dos Estados Unidos.

O câmbio, no Brasil, abriu o dia em alta de 0,82%, cotado a R$ 5,8859 na venda. Os juros futuros também sobem.

Em Wall Street, os índices futuros já apresentam forte queda, enquanto alguns índices da Ásia contabilizaram piores resultados desde 1997. O pregão na B3 ainda segue fechado e a abertura ocorre às 10h (horário de Brasília).

Veja os mercados pelo mundo:

Os futuros dos principais índices de Wall Street despencavam, e o S&P 500 parecia a caminho de um “bear market” (mercado baixista), com os investidores buscando títulos devido a preocupações sobre as consequências dos planos tarifários de Donald Trump.

Os futuros do S&P 500 caíram mais de 20% em relação ao seu pico, sugerindo que o índice de referência está em um “bear market” desde fevereiro se fechar 20% abaixo de suas máximas históricas.

Trump disse a repórteres no domingo (6) que os investidores devem suportar as consequências de sua ações e que ele se absterá de negociar com a China até que o déficit comercial dos EUA seja resolvido.

Nas duas sessões após a decisão tarifária de Trump, o S&P 500 caiu 10,5%, apagando quase US$ 5 trilhões em valor de mercado e marcando sua perda de dois dias mais significativa desde março de 2020.

O futuro do S&P 500 caía 1,97%, enquanto o contrato futuro do Nasdaq 100 tinha queda de 2,15%, e o futuro do Dow Jones recuava 2,02%.

O principal índice acionário da Europa recuou para o seu menor nível em 16 meses nesta segunda-feira, com os investidores ponderando sobre a possibilidade de uma recessão, depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não forneceu sinais de que vai desistir de sua agressiva guerra comercial.

O índice STOXX 600 caía 4,2%, a 475,15 pontos, recuando pela quarta sessão consecutiva e a caminho de seu maior declínio percentual em um dia desde a pandemia da Covid-19.

No fim de semana, Trump disse a repórteres que ele não fará um acordo com a China até que o déficit comercial dos EUA seja resolvido, provocando uma nova onda de perdas nos mercados asiáticos.

“Havia alguma esperança no fim de semana de que talvez pudéssemos ver o início de uma negociação, mas as mensagens que vimos até agora sugerem que o presidente Trump está confortável com a reação do mercado e que ele vai continuar nesse curso”, disse Richard Flax, diretor de investimentos da Moneyfarm.

Os países da União Europeia estão avaliando a aprovação de um primeiro conjunto de contramedidas direcionadas a até US$28 bilhões em importações dos EUA nos próximos dias.

O bloco enfrenta tarifas de importação de 25% sobre aço, alumínio e automóveis e tarifas “recíprocas” de 20% para quase todos os outros produtos.

O índice de referência está cerca de 17% abaixo de sua máxima histórica, atingida em março, antes que as preocupações com as consequências econômicas da política comercial de Trump derrubassem os mercados globais.

Na Ásia, o principal índice acionário de Hong Kong sofreu sua maior queda desde 1997 nesta segunda-feira (7).

O índice Hang Seng caiu 13,22%, a maior queda diária desde 1997, com as ações de empresas de tecnologia, energia solar, bancos e varejistas online afundando, uma vez que os investidores venderam qualquer ativo ligado ao crescimento e ao comércio global.

O índice CSI300 fechou em queda de 7,05%, já que a Central Huijin, ou a chamada “equipe nacional” de investidores apoiados pelo Estado, disse que aumentou as participações em ações chinesas para defender a estabilidade do mercado.

Na ausência de qualquer indício de recuo por parte da Casa Branca, o foco dos investidores estará em Pequim, que pode apresentar medidas para apoiar os exportadores chineses e fortalecer a economia doméstica.

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