Dia 1° de maio é considerado feriado nacional no Brasil desde 1949 e faz alusão a uma greve que aconteceu na cidade norte-americana de Chicago, em 1886. Este ano, a data vai acontecer em uma quinta-feira.
O dia do trabalho entrou para o calendário oficial a partir de uma lei aprovada pelo Senado e pela Câmara, assinada pelo presidente Arthur Bernardes em 1924. De acordo com o Senado Federal, o feriado nasceu com o objetivo de celebrar a “confraternidade universal das classes operárias” e os “mártires do trabalho”.
Na época em que a lei foi aprovada, já ocorriam protestos no dia 1° de maio contra a exploração no trabalho. A manifestação que inspirou essa e outras greves ao redor do mundo tinha como principal objetivo a redução da jornada de trabalho diária nos Estados Unidos, que chegava a 17 horas.
No Brasil, há cem anos atrás, os direitos trabalhistas praticamente inexistiam. Segundo o Senado Federal, não existiam leis determinando registro em carteira, jornada máxima de trabalho, adicional noturno e de insalubridade, pagamento de horas extras, descanso semanal, férias remuneradas, licença-maternidade ou aposentadoria.
Apesar das graves e da aprovação da lei que transformou a data em feriado, as leis trabalhistas só foram consolidadas em maio de 1943; um marco histórico para a mudança no dia a dia do trabalhador