A Corregedoria da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo informou que identificou e afastou preventivamente os agentes envolvidos em agressões ocorridas na região central da capital, na véspera do esvaziamento da Cracolândia.
As ações aconteceram no dia 13 de maio. A Secretaria de Segurança Urbana (SMSU) determinou a imediata apuração dos fatos. A informação foi confirmada à CNN pela secretaria.
O episódio ocorreu um dia antes de a Rua dos Protestantes, na Santa Ifigênia, conhecida como tradicional ponto de concentração do fluxo de usuários de drogas, amanhecer praticamente vazia. Desde a quarta-feira (14), o local não apresenta mais a aglomeração característica.
Cracolândia vazia? 6 fatores ajudam a explicar fenômeno
Apesar do esvaziamento, moradores da região relataram que os usuários migraram para outros pontos do centro, como as imediações do Minhocão, Santa Cecília, Campos Elísios e outras avenidas. Imagens nas redes sociais registram a movimentação de pessoas nessas áreas.
Enquanto ativistas e profissionais de saúde afirmam que as forças de segurança utilizam repressão e violência para dispersar os usuários, as autoridades defendem que as ações tiveram efeito positivo e resultaram no enfraquecimento do tráfico na região.
A CNN entrou em contato com a prefeitura de São Paulo, que enviou uma nota. Veja:
A Prefeitura de São Paulo reforça que a Guarda Civil Metropolitana presta um serviço essencial para a proteção de toda a população e o combate à criminalidade em parceria com as polícias civil e militar. Eventuais condutas inadequadas serão apuradas. A administração tem feito desde 2021 um trabalho intenso e contínuo para oferecer tratamento em saúde e atendimento social às pessoas em situação de vulnerabilidade na Cena Aberta de Uso (CAU).
*Sob supervisão
