Crescimento do consórcio no agronegócio
O consórcio tem se consolidado como uma alternativa estratégica para os agricultores que desejam modernizar suas operações, proporcionando uma forma de investimento acessível e previsível. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), a modalidade movimenta anualmente mais de R$ 50 bilhões no Brasil, sendo que aproximadamente 20% desse volume está relacionado ao agronegócio. O consórcio de máquinas e equipamentos agrícolas, em particular, já representa 25% do total movimentado no setor.
Em resposta a esse crescente interesse, a Valtra, uma das principais referências globais em tecnologia agrícola, tem se destacado ao oferecer soluções que facilitam o acesso dos produtores a novas máquinas, seja para a primeira aquisição ou para a renovação de frota. Nos últimos cinco anos, o Consórcio Nacional Valtra registrou um crescimento superior a 30%, refletindo a crescente adesão à modalidade entre os agricultores.
De acordo com Antonio Carvalho, diretor do Consórcio Nacional Valtra, o consórcio se apresenta como uma opção confiável e vantajosa, pois permite ao agricultor planejar seus investimentos sem comprometer o orçamento a longo prazo, uma vez que não há incidência de juros sobre as parcelas. “É uma alternativa que facilita a aquisição de máquinas com previsibilidade e sem pesar nas finanças”, afirma Carvalho.
O consórcio oferece parcelas acessíveis, com valores a partir de R$ 2.073,16, proporcionando aos produtores um aumento na produtividade, redução de custos e equilíbrio no fluxo de caixa. Além disso, a Valtra trouxe uma inovação importante para o setor agrícola: o Grupo Super 3.000. Com prazos de até 150 meses, o grupo tem apresentado um aumento de 65% nas contemplações nos últimos 24 meses, proporcionando ainda mais flexibilidade e planejamento para os consorciados. A modalidade também tem se mostrado eficaz, com até 800 contemplações realizadas em dois anos.
Este modelo de consórcio já representa uma parte significativa das vendas da Valtra, com cerca de 10% da participação nas vendas totais da marca, e a tendência é que esse número cresça em 2025, à medida que os agricultores busquem alternativas financeiras mais acessíveis.
Um dos setores que mais tem se beneficiado dessa modalidade é o cafeeiro, impulsionado pela valorização do preço internacional do grão. Claudio Esteves, diretor de vendas da Valtra, destaca que a demanda por tratores de baixa potência, conhecidos como fruteiros, tem sido especialmente forte em estados como Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rondônia e Mato Grosso, regiões de grande produção de café. “A procura por tratores na categoria de fruteiros tem aumentado de forma expressiva, com um crescimento de dois dígitos nesse segmento, e a adesão ao consórcio de tratores cafeeiros tem sido bastante significativa”, conclui Esteves.