O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) hasteou a bandeira da diversidade sexual e de gênero em sua fachada durante a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, neste domingo (2), pela primeira vez na história. No entanto, a imagem vista pelas pessoas é a da nova bandeira (foto acima), que passou a ser usada em 2021 em todo o mundo.
O novo símbolo da comunidade LGBT+ foi criada e proposta pela designer ítalo-britânica Valentino Vecchietti com a intenção de, além de usar as tradicionais cores do arco-íris usado pelo movimento, destacar alguns grupos historicamente marginalizados.
Para isso, do lado esquerdo do arco-íris um triângulo foi incluído. Nele, estão representados a bandeira das pessoas intersexuais (amarela com círculo no centro), das pessoas transexuais (azul, branco e cor-de-rosa), além das cores marrom e preto, que representam as questões raciais.
Originalmente, a bandeira arco-íris foi criada e proposta por Gilbert Baker para o Gay and Lesbian Freedom Day March (Marcha do Dia de Liberdade Gay de São Francisco, Estados Unidos), em 1978.
Com seis faixas horizontais, cada cor possui um significado:
- Vermelho: a vida;
- Laranja: a saúde;
- Amarelo: o sol;
- Verde: a natureza;
- Azul: a arte; e
- Roxo: o espírito.
Há ainda quem entenda o uso do arco-íris como uma forma de “representar as cores da comunidade LGBT+”, como forma de destacar a diversidade do grupo.
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