Os números romanos estão por toda parte: em monumentos históricos, relógios antigos, títulos de livros e filmes, até mesmo nas edições de eventos esportivos como a Copa do Mundo ou o Super Bowl.
Esse sistema numérico, criado na Roma Antiga, sobrevive há séculos e ainda desperta curiosidade: afinal, ele não segue a mesma lógica que os números arábicos (os que usamos todos os dias, como 1, 2 e 3).
Muitas vezes, a combinação das letras pode gerar confusão, principalmente quando envolve números maiores. Um exemplo comum dessa dúvida é: como se escreve corretamente o número 16 em algarismos romanos? Seria XIV ou XVI? Vamos desvendar isso agora.
Antes de descobrir como se escreve 16 nesse formato, é importante entender como o sistema funciona.
Os números romanos são baseados em sete letras maiúsculas principais, sendo que cada uma tem um valor numérico fixo. Veja:
Para números maiores que 4 mil, que ultrapassam o limite de combinações, usa-se um traço acima das letras, o que significa que o valor está sendo multiplicado por mil.
Esses símbolos são combinados para formar outros números, sempre seguindo algumas regras básicas.
A mais comum é a de soma: quando uma letra de valor menor aparece antes ou depois de uma maior, normalmente devemos somar os valores. Confira exemplos:
No caso do número 16, para formá-lo, basta fazer esse mesmo cálculo. Sabemos que o 10 é representado por X e o 5 por V. Logo, para chegar ao 16, basta adicionar 1. A resposta é a seguinte:
O número 16 não poderia ser formado por XIV, já que o IV configura uma subtração. Para aprender mais sobre isso, basta conferir as demais operações abaixo.
Quando uma letra menor aparece antes de uma maior, significa que devemos subtrair. Esse método só é usado em casos específicos, de modo que possamos evitar repetições desnecessárias. Para exemplificar:
Da mesma forma, alguns símbolos podem ser repetidos até três vezes para representar a soma direta. Esse é o caso de valores populares como III, que representam o número três, ou XXX, que representam o número 30.
Por sua vez, símbolos como V, L e D não são repetidos.
Montar um número romano é como fazer um pequeno quebra-cabeça. Devemos começar pelas dezenas, centenas e milhares, e só então ir para as unidades. A soma direta deve ser utilizada sempre que possível.
No caso da regra da subtração, ela só deve ser utilizada quando for preciso evitar quatro símbolos iguais seguidos. É por isso que não existe IIII, mas sim IV.