No Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), agentes de fiscalização alfandegária retêm diversos itens que desembarcam diariamente por risco de contaminação no território nacional. Cadáveres de diversos animais, frutas, tubérculos, carnes e queijos de luxo estão entre as apreensões.
Por conta da Peste Suína Africana (PSA), a entrada de produtos de origem suína é proibida no Brasil desde 2021. Mesmo com a proibição, passageiros que retornaram de Londres, no Reino Unido, e Espanha, na Europa, trouxeram embutidos de porco e pedaços frescos da carne em suas malas.
Entre as carnes, é comum a apreensão de Jamón ibérico, um presunto europeu com alto valor no mercado. Carnes sem identificação e rotulagem com inspeção sanitária também são apreendidas.
Além dos alimentos como ervas, frutas, legumes e tubérculos, a unidade de fiscalização de Vigilância Sanitária de Guarulhos (Vigiagro Guarulhos) encontrou animais secos e em decomposição, nas últimas semanas, como morcegos, camaleões, sapos, cobras e mamíferos.
“Para o ingresso de material de multiplicação animal se faz necessário apresentar uma autorização de importação e um certificado atendendo todas as exigências”, de acordo com o órgão.
A unidade de vigilância destacou que a importação desses materiais deve ser feita de forma regular pelo terminal de cargas com registro de uma licença de importação.
Nos últimos meses, também foram apreendidos buquês de flores e ovos de 100 anos, esta uma iguaria da culinária chinesa. Os itens apreendidos são retidos e incinerados.
