Leonardo Ulrich Steiner, de 74 anos, é cardeal-bispo de Manaus e candidato a ser o próximo papa. Ele nasceu no pequeno município de Forquilinha, em Santa Catarina e, em 2022, se tornou o primeiro cardeal da região amazônica.
Ele estudou filosofia e teologia no seminário franciscano de Petrópolis e foi cardeal pelo próprio papa Francisco.
Atualmente, ele atua como integrante da Ordem dos Frades Menores, Arcebispo Metropolitano de Manaus e primeiro vice-presidente da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA).
Ao compartilhar seu ponto de vista sobre a proteção ao meio-ambiente na Amazônia, ele diz que o ecossistema da floresta está sendo assolado pela destruição, além de ressaltar a preocupação do papa Francisco com o ecossistema.
“Eu penso que a nomeação de um cardeal para a Amazônia mostra ainda mais o desejo do papa Francisco de estar próximo, e de poder contar com um bispo daqui na ajuda ao ministério dele como bispo de Roma”, comentou.
“O meio-ambiente na Amazônia está sendo depredado. Nós sentimos isso no desflorestamento, mas também com o uso do mercúrio. Nós temos rios tremendamente poluídos”, advertiu.
Durante o 75º aniversário da ONU, em setembro de 2020, o papa Francisco afirmou que pensa muito sobre a “situação perigosa na Amazônia e seus povos indígenas”.
“Isso nos lembra que a crise ambiental está indissoluvelmente ligada a uma crise social e que o cuidado do meio ambiente exige uma abordagem integrada para combater a pobreza e a exclusão”, o pontífice destacou, o que se relaciona com a visão de Steiner.
