O Brasil abriu 71,5 mil vagas formais de trabalho em março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Esse é o pior resultado para o mês desde 2020.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, já havia adiantado que o resultado seria menor em comparação com o mesmo mês de anos anteriores, apontando questões sazonais, como o fato de o Carnaval deste ano ter ocorrido em março, como motivo para a queda.
O resultado do mês é fruto de 2,23 milhões de contratações e 2,16 milhões de demissões.
O número representa uma queda de 70,8% em relação a março do ano passado, quando foram criados cerca de 245,4 mil empregos com carteira assinada.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.225,17.
Três dos cinco principais grupos de trabalho registraram saldo positivo em março.
A fila foi puxada com folga por serviços, com 52 mil postos criados, seguido por construção (21,9 mil) e indústria (13,1 mil). Os setores do comércio e agropecuária foram os que registraram saldo negativo.
Entre as unidades da federação, 19 das 27 registraram um saldo positivo em março, com destaque para São Paulo (34 mil), Minas Gerais (18 mil) e Paraná (9 mil).
Alagoas registrou o pior número, com 8,5 mil demissões
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