Em meio a quatro processos diferentes que pedem o seu impeachment, Augusto Melo vive momento de pressão e se vê praticamente “ilhado” politicamente dentro do Parque São Jorge. Em rota de colisão com Conselho Fiscal, Conselho de Orientação e Conselho Deliberativo, o presidente do Timão vê a chance de destitução aumentar.
A principal derrota da atual gestão foi a reprovação das contas do ano de 2024. Após recomendações de reprovação do CF (3 a 0) e do CORI (16 a 1), o CD decidiu por ampla maioria – 130 a 73 – a não aceitação dos números apresentados pela diretoria de Augusto Melo em seu primeiro ano de mandato.
Ainda assim, Augusto Melo e sua diretoria acreditam que existe um movimento “orquestrado” para que seja destituído da presidência. Vale lembrar, porém, que o presidente conseguiu eleger a ampla maioria de aliados dentro dos órgãos fiscalizadores do Timão, mas, em pouco mais de um ano a frente do clube, perdeu esse apoio.
Outro ponto que joga contra o presidente é o fim do apoio da principal organizada, Gaviões da Fiel, que publicou nota oficial dizendo que “diante do cenário crítico atual, o Gaviões da Fiel não irá se opor a nenhuma reunião que paute a proposta de impeachment do atual presidente“.
Pela primeira vez desde a eleição de Augusto, a organizada deixou de ser base de apoio do presidente. Essas são as principais justificativas:
Ainda de acordo com nota oficial, a torcida fez uma série de requerimentos para o presidente, como:
Até aqui, foram protocolados quatro pedidos diretos pela destitução de Augusto Melo.
O primeiro foi em relação a VaideBet, que segue em curso e será retomado após o inquérito policial que investiga o presidente. O segundo é relacionado à falta de informações sobre pendências financeiras do Timão.