Decorar o quintal com plantas e árvores harmônicas pode ser uma ideia atraente para aqueles que estão focando em cuidar de um espaço verde. Contudo, algumas raízes podem crescer além do esperado e causar danos ao piso e região nos arredores. Por isso, é importante considerar as possibilidades e estudar como cada árvore pode se comportar.
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O porte da planta e o tipo da raiz são fatores importantes a se considerar. Segundo o biólogo Marcelo Kuhlmann, é fundamental estudar a necessidade de luz e até mesmo o espaço disponível. A sugestão do doutor em botânica é apostar em espécies nativas do Cerrado, com características desejáveis para arborização urbana.
“Elas têm raízes profundas e não agressivas, porte controlado e madeira resistente”, explica. Outra vantagem são as flores e frutos pequenos que não oferecem risco a pedestres ou à estrutura urbana.
Entre elas, o especialista destacou que a árvore do pequi, ideal para quem deseja evitar que o excesso de raiz se descontrole e quebre pisos relativamente próximos. A fruta nativa do Cerrado brasileiro é conhecida por seus espinhos finos no caroço e pela polpa comestível amarela e saborosa.
Por que o pequizeiro?
Diferente de algumas espécies cuja a raiz se sobressai, a raiz do pequizeiro é profunda, e ainda consegue conferir uma copa grande e densa, capaz de proporcionar uma sombra significativa – ideal para dias quentes. “Além de atrair a fauna nativa”, destaca.
Outra possibilidade sugerida pelo profissional é a pitangueira, cuja o porte e a adaptação são similares ao do pequizeiro. Kuhlmann ainda adiciona que essa árvore tem porte menor e se adapta melhor a pequenos espaços.
Por crescerem mais profundamente, e não apresentarem grandes raízes laterais ou superficiais, o plantio dessas árvores dificilmente irão arrebentar as calçadas.
O especialista ainda destaca a importância de consultar a prefeitura antes de plantar. Isso é necessário para verificar o plano de arborização urbana do município, uma vez que o plantio de espécies inadequadas ou não autorizadas podem causar problemas futuros com a estrutura urbana.