O “Anel do Pescador” e o selo de chumbo do papa Francisco, usados em vida para selar documentos, foram anulados nesta terça-feira (6).
O adereço tem este nome pois tem a gravura de São Pedro, o primeiro papa, lançando uma rede ao mar.
Francisco, no entanto, não usava o Anel do Pescador, mas sim o próprio anel de bispo, uma versão em prata, somente com uma cruz. Esta versão foi sepultada com o pontífice.
Seguindo a tradição, o Anel do Pescador seria destruído após a morte do papa, mas como Francisco não o utilizava, entende-se que permaneceu sob poder do Vaticano até a anulação durante a congregação geral dos cardeais nesta terça-feira, véspera do conclave para eleger um novo para a Igreja Católica.
Com a transição de 1,4 bilhão de membros da Igreja Católica Romana de um papa para outro, uma série de rituais antigos são postos em prática, incluindo a quebra do anel e do selo do antigo pontífice para que não possam ser usados por mais ninguém.
O conclave começará nesta quarta-feira (7) na Capela Sistina, onde apenas 133 cardeais com menos de 80 anos poderão votar para eleger o próximo papa.
