O Papa Francisco nomeou o bispo Dom Luiz Antônio Lopes Ricci, de Bauru, como o novo bispo da Diocese de Itapetininga. O comunicado foi feito pela Nunciatura Apostólica no Brasil, na manhã desta terça-feira (25).
Dom Ricci tem 58 anos e nasceu em Bauru. Ele foi ordenado bispo em 1997 na sua cidade natal. Formou-se em Teologia e também publicou um livro. Em 2017, foi designado pelo Papa Francisco para atuar como bispo auxiliar de Niterói (RJ).
O Santo Padre da Igreja Católica, que passa no momento por problemas de saúde e é notícia no mundo todo, aceitou a renúncia de Dom Gorgônio Alves da Encarnação, que estava como primeiro bispo de Itapetininga há 27 anos e, agora, passa a ser novo bispo emérito da diocese. Não foi informado de maneira oficial o motivo da renúncia.
Nascido em 17 de setembro de 1949, em Fartura, Dom Gorgônio é filho de Januário da Encarnação e Maria Conceição Nóbrega da Encarnação.
Em 1961, foi admitido como membro da primeira turma de seminaristas menores do Seminário São Pio X, dos Padres Teatinos do Brasil. Neste mesmo seminário, concluiu o segundo grau e, em seguida, foi admitido ao noviciado.
Cursou a Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento, em São Paulo, de 1968 a 1970, além de Teologia no Instituto Teológico de São Paulo (ITESP), no período de 1971 a 1974. Ao mesmo tempo, fez especialização em Pedagogia na Universidade de Mogi das Cruzes.
Foi ordenado diácono em 7 de agosto de 1974 por Dom Paulo Rolim Loureiro, na paróquia São Geraldo, em Guarulhos. O mesmo bispo o ordenou presbítero no dia 22 de dezembro de 1974, na Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores, em Fartura.
Por mais de 21 anos, foi pároco da paróquia Nossa Senhora das Dores em sua cidade natal, onde permaneceu até sua nomeação como primeiro bispo diocesano de Itapetininga, no dia 15 de abril de 1998.
Dom José Lambert, então arcebispo metropolitano de Sorocaba, conferiu-lhe a ordem episcopal na Catedral Nossa Senhora dos Prazeres, no dia 19 de julho do mesmo ano, quando também tomou posse de seu novo ofício. Dom Gorgônio é muito querido pela comunidade farturense, historicamente católica, há gerações.
Confira abaixo a carta de agradecimento enviada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ao farturense Dom Gorgônio:
