23/04/2025 - 01:11
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O que é verdade e o que é ficção no filme Maníaco do Parque

Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, tem a sua história contada pela Prime Video em três produções. Além de um documentário, o streaming lançou recentemente um filme inspirado em fatos reais, mas que mescla elementos de ficção. A produção, dirigida por Maurício Eça e coescrita por Thaís Nunes, busca não apenas contar a história do criminoso, mas também dar voz às mulheres e representar as vítimas de suas ações.

Entretanto, os telespectadores podem se questionar sobre a sequência dos acontecimentos e o que, de fato, é real ou ficção na narrativa apresentada pela Prime Video. Vale destacar que o documentário, baseado em uma pesquisa detalhada conduzida por Thaís Nunes e sua equipe, será lançado na plataforma em 1º de novembro, oferecendo uma visão mais fiel dos eventos.

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Giovanna Grigio é a responsável por dar vida à Helena, no filme O Maníaco do Parque

Silvero Pereira é o responsável por dar vida ao Maníaco do Parque
Helena é um personagem fictício que representa as vítimas e as mulheres da época do Maníaco do Parque
O filme mostra como o Maníaco do Parque agia com suas vítimas
Helena segue o caso e transforma a sua vida
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Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque

Reprodução

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Giovanna Grigio é a responsável por dar vida à Helena, no filme O Maníaco do Parque

Márcio Nunes

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Silvero Pereira é o responsável por dar vida ao Maníaco do Parque

Márcio Nunes

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Helena é um personagem fictício que representa as vítimas e as mulheres da época do Maníaco do Parque

Márcio Nunes

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O filme mostra como o Maníaco do Parque agia com suas vítimas

Márcio Nunes

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Helena segue o caso e transforma a sua vida

Márcio Nunes

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Ela percebe, em um determinado momento, que a história não é sobre o assassino, mas sobre as vítimas

Márcio Nunes

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Ela trabalha em um jornal de São Paulo

Márcio Nunes

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Gilberto Barros também está na produção

Márcio Nunes

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Que age como uma crítica pela forma como a mídia tratou as vítimas

Daniel Chiaco

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O pôster mostrar a caracterização de Silvero Pereiro na pele de Francisco

Divulgação

 

Background

O ano era 1998 e o assunto do ano era a Copa do Mundo daquele ano, que foi realizada na França e vencida pelo país-sede. O Brasil chegou até a final e acabou derrotado pela seleção europeia.

Os crimes aconteceram em São Paulo, mais especificamente no Parque do Estado, localizado na zona sudeste da capital paulista.

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Assim como mostrado no longa, Francisco de Assis também era motoqueiro e trabalhava com entregas. Ele também era atleta e participava de campeonatos de patinação, tal qual é mostrado na produção.

Corpos e autópsia

Na vida real, a busca pelo Maníaco do Parque começou quanto um garoto entrou na mata para procurar uma pipa e encontrou um corpo, identificado, posteriormente, como sendo de Selma Ferreira.

No filme, há uma cena parecida com essa, mas quem busca o objeto no parque do estado é um senhor de idade. A cena, então, é cortada para a redação do jornal.

A autópsia é mostrada no filme e as lesões encontradas na vítima são semelhantes às da vida real. No filme, o personagem aparece colocando uma série de coisas na privada do local em que trabalhava — e morava — incluindo uma identidade. O documento de Selma foi encontrado neste local pela polícia.

Busca pelo maníaco do parque

Assim como fez Silvero Pereira no filme, Francisco deixou a empresa em que trabalhava às pressas após ser descoberto pela polícia. Ele deixou um recado para o patrão e fugiu. Mais uma semelhança entre ficção e vida real.

A forma como Francisco foi pego foi capturado também encontra semelhanças com o que foi retratado na obra, mas com algumas diferenças: Assim que vê o seu retrato falado no jornal, ele foge para o Rio Grande do Sul, próximo à fronteira com a Argentina, em uma aldeia de pescadores.

No filme, contudo, Francisco faz amizade com o dono de uma casa, que acaba deixando-o sozinho com sua esposa. Quando vê a imagem no jornal, ele volta correndo para casa acompanhado da polícia e Francisco é preso.

O que aconteceu, de verdade, é que Francisco parou no local e pediu para tomar banho. No entanto, ele foi reconhecido de imediato pela dona da casa, que chamou a polícia.

Helena não existiu

A personagem principal da história é Helena, que trabalha em um jornal de São Paulo e é a responsável por travar uma verdadeira caçada ao maníaco do parque. É ela quem descobre a voz do assassino, assim como o reconhece em uma filmagem de vários patinadores.

Entretanto, a mulher não é real e foi colocada na história porque Maurícia e Thaís não queriam que Francisco de Assis Pereira fosse, novamente, protagonista. Eles informaram, em entrevista ao Metrópoles, que o assassino teve muito tempo de tela e o que ele dizia era tratado como verdade.

Além disso, Helena serviu para tratar o machismo contra as mulheres na época e dentro das redações espalhadas pelo Brasil. Ela ainda representa as vítimas da história.

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