07/06/2025 - 20:33
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Quais os 3 santos que são celebrados durante as festas juninas?

Quando junho chega, o Brasil inteiro se transforma. As bandeirinhas coloridas tomam as ruas, o cheiro de milho e canjica invade o ar, e os arraiais ganham vida com música, dança e muita animação.

Mais do que uma grande celebração popular, as festas juninas são uma expressão profunda da cultura brasileira e têm raízes religiosas marcantes.

Três santos católicos são homenageados durante o mês: Santo Antônio, o casamenteiro; São João, o alegre festeiro do meio do mês; e São Pedro, o guardião das chuvas e das portas do céu.

A seguir, mergulhe nas origens e tradições desses três santos celebrados na amada festa junina, bem como em algumas curiosidades sobre essa celebração que aquece o coração dos estados no frio do inverno brasileiro. Vamos lá?

No mês de junho, a Igreja celebra a festa de três grandes santos: Santo Antônio, no dia 13; São João Batista, no dia 24; e São Pedro, no dia 29.

Essas festividades, trazidas para o Brasil pelos colonizadores portugueses, ficaram popularmente conhecidas como Festas Juninas.

Antes de assumir sua forma cristã, as festas juninas tiveram origem pagã no hemisfério norte, onde se celebrava o solstício de verão, considerado o dia mais longo do ano.

Era uma comemoração ao início das colheitas, marcada por danças, fogueiras e rituais ligados à fertilidade da terra. Com a expansão do cristianismo, essas festividades ganharam um novo sentido: homenagear São João, Santo Antônio e São Pedro.

A festa “joanina”, de João, tornou-se então “junina”, transformando-se em uma das mais tradicionais expressões culturais do Brasil. Mas os santos continuam tão importantes como nunca.

Nascido em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, com o nome de Fernando de Bulhões, Santo Antônio abandonou a nobreza e os privilégios da corte para se dedicar à vida religiosa.

Ingressou na Ordem dos Franciscanos em 1221, assumindo o nome de Antônio, e dedicou-se à pregação do Evangelho com tanta eloquência que conquistou fama ainda em vida.

O santo é conhecido por seus dons milagrosos, curas e profecias, além de seu conhecimento teológico. Sua língua, considerada incorrupta, é preservada até hoje na Basílica de Pádua, na Itália, cidade onde faleceu em 13 de junho de 1321.

Canonizado apenas um ano depois, Santo Antônio também é conhecido como o “santo casamenteiro”. Essa fama se deve à sua intercessão em causas matrimoniais.

Diz-se que, certa vez, ajudou uma jovem sem dote a se casar ao interceder junto a um prestamista, por meio de um bilhete milagroso. Desde então, é comum que fiéis façam simpatias e orações pedindo ajuda para encontrar um par.

São João Batista é um dos personagens centrais do Novo Testamento. Primo de Jesus Cristo, foi ele quem o batizou no rio Jordão e anunciou sua chegada ao mundo. Sua figura é associada à fé, à conversão e à humildade.

A festa de São João é uma das mais antigas da Igreja e marca também o nascimento do santo, algo raro no calendário litúrgico, que geralmente celebra a morte dos mártires.

No Brasil, São João é o grande símbolo das festas juninas. As fogueiras, por exemplo, fazem referência ao sinal que Santa Isabel, mãe de João, teria acendido para avisar Maria sobre o nascimento do filho.

É por causa de São João que as festas juninas são tão alegres, com danças, músicas típicas e celebrações que refletem seu espírito vibrante e acolhedor.

São Pedro foi um dos apóstolos mais próximos de Jesus e é considerado o primeiro papa da Igreja Católica.

Simão, seu nome de nascimento, foi rebatizado como Pedro, que significa “pedra”, por Jesus, que disse: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.

Homem simples e pescador, Pedro teve um papel fundamental na formação da fé cristã e no anúncio da Palavra após a ressurreição de Cristo. Sua festa é comemorada no final do mês, encerrando o ciclo das festividades de forma mais reflexiva e devocional.

No imaginário popular, São Pedro é visto como o “porteiro do céu” e o “santo da chuva”. Em algumas regiões do Brasil, é comum pedir a ele que “feche a torneira do céu” quando chove demais ou para trazer a chuva em tempos de seca.

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