Alguns alimentos, por mais que sejam práticos e gostosos, não deveriam estar no cardápio com regularidade, sobretudo das crianças. Poucas pessoas imaginam o quanto um ingrediente comum nos lares brasileiros e em redes de fast-food é capaz de prejudicar, a longo prazo, o bem-estar e até o desenvolvimento dos próprios filhos. Trata-se da salsicha.
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A nutricionista Carla de Castro destaca que embora seja prática, barata e quase sempre agrade o paladar das crianças, a salsicha precisa ser evitada ao máximo. Por trás da cor chamativa e do sabor marcante, ela esconde uma série de substâncias que merecem atenção — especialmente quando pensamos na saúde física e mental dos pequenos.
Por trás da cor chamativa e do sabor marcante, ela esconde uma série de substâncias que merecem atenção
“Esse tipo de embutido é um alimento ultraprocessado, ou seja, é feito com carnes de baixa qualidade e uma grande quantidade de aditivos químicos”, explica. “Conservantes como nitrito e nitrato de sódio, corantes artificiais, glutamato monossódico (realçador de sabor), espessantes e aromatizantes são apenas alguns exemplos.”
Carla acrescenta que, apesar de ter a função de tornar o produto mais bonito, durável e saboroso, esses ingredientes estão associados a diversos problemas de saúde quando consumidos com frequência, como aumento do risco de obesidade infantil, alterações na microbiota intestinal, sobrecarga dos rins e até maior propensão a doenças crônicas no futuro.
Comum no dia a dia, a salsicha deve ser evitada por crianças
A profissional salienta que, de fato, a rotina dos pais é complicada e a praticidade na cozinha é essencial. “Por isso, sempre indicamos substituições simples, acessíveis e nutritivas”, comenta Carla. Abaixo, a expert, lista algumas sugestões de lanches fáceis:
- Ovos mexidos ou cozidos, que são rápidos e ricos em colina, uma aliada do cérebro;
- Frango desfiado temperado naturalmente, congelado em porções;
- Minialmôndegas ou hambúrgueres caseiros;
- Patês naturais de atum ou frango com ervas e azeite.