Milho, canjica, pamonha, quentão… As festas juninas são recheadas de tentações calóricas. Mas, segundo a nutricionista Ingrid Ulhoa, é possível aproveitar os sabores da temporada sem comprometer a dieta. Com planejamento, atenção às porções e consciência na hora de escolher o que colocar no prato, é totalmente viável curtir o “arraiá” sem culpa e manter o foco nos hábitos saudáveis.
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A primeira dica da especialista é o planejamento. Antes de ir para a festa, Ingrid recomenda ter um dia de refeições balanceadas. “Inclua boas fontes de proteína, legumes e gorduras saudáveis. Isso ajuda a manter a saciedade e evita que você chegue ao evento com muita fome”, orienta.
Outro ponto importante é selecionar com atenção o que vale a pena. “Escolha dois ou três pratos típicos que você realmente gosta e aproveite com calma. Assim, você mata a vontade e evita exageros”, diz a nutricionista.
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Pamonha
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Bolo de milho
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Canjica
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Além de seu papel festivo, o quentão também carrega consigo elementos da
farmacopeia popular
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O controle das porções também faz diferença. Ao invés de um pratão de canjica, por que não uma porção pequena, só para saborear? “O problema não está nos alimentos em si, mas nas quantidades”, reforça Ingrid.
Ela também sugere dar preferência às versões mais naturais dos pratos. Milho cozido, pamonha salgada e curau com pouco açúcar são boas opções. Assados, como bolo de milho ou fubá, são mais leves do que frituras.
Já sobre as bebidas típicas, o alerta é para o excesso de açúcar e álcool. “O quentão e o vinho quente podem ser consumidos, mas com moderação. E sempre vale intercalar com água para manter a hidratação”, aconselha.
E se exagerar um pouco?
“Não tem problema. Alimentação saudável é um conjunto, não depende de um único dia. No dia seguinte, volte à rotina com alimentação leve, bastante água e um pouco de atividade física. Dançar forró, inclusive, é um ótimo exercício”, completa.
Para Ingrid Ulhoa, o mais importante é lembrar que as festas juninas fazem parte da cultura e podem ser aproveitadas com prazer e consciência. “Não se trata de restrição, mas de fazer escolhas inteligentes e saber ouvir seu corpo.”