O Kremlin afirmou neste sábado (17) que o presidente russo, Vladimir Putin, poderia se encontrar com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky, mas somente se certos acordos fossem alcançados.
Porém, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, não especificou quais acordos seriam necessários do ponto de vista da Rússia. Putin e Zelensky não se encontram desde dezembro de 2019.
Zelensky propôs que o líder do Kremlin se encontrasse com ele na Turquia esta semana para a reunião de negociações diretas de paz que aconteceram na sexta-feira (16), mas Putin enviou uma equipe de assessores e autoridades para o país.
Delegações da Rússia e Ucrânia se reuniram nesta sexta-feira (16), na cidade de Istambul, na Turquia, para primeiras negociações diretas de paz em mais de três anos.
O encontro aconteceu sob pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar o conflito mais mortal da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
O Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, afirmou durante o início da reunião que é fundamental alcançar um cessar-fogo entre os países o mais rápido possível.
Porém, as expectativas de um avanço, que já estavam baixas, foram ainda mais abaladas na quinta-feira (15), quando Trump afirmou que não haveria avanço sem uma reunião entre ele e o presidente russo, Vladimir Putin.
Ao final das negociações, Rússia e Ucrânia concordarem em realizar uma troca de 1.000 prisioneiros de guerra de cada lado, disse o ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, à TV. Se a troca realmente acontecer, será a maior em mais de três anos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.
