17/05/2025 - 06:31
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Pressão sobre preços do milho no Brasil persiste com oferta crescente e mercado cauteloso

Produtores avançam na comercialização, enquanto consumidores aguardam preços mais baixos, principalmente devido à expectativa positiva da safra de safrinha. Esse cenário, aliado a fatores climáticos e movimentos internacionais, tem mantido os investidores atentos às tendências futuras do mercado.

A pressão nas cotações do milho no Brasil se intensificou na última semana. Os produtores seguem firmes na fixação de oferta, enquanto os consumidores demonstram pouca urgência nas compras, refletindo tranquilidade em relação aos estoques disponíveis. Essa dinâmica indica a expectativa do mercado por preços mais baixos, especialmente em função da chegada da safra de safrinha, que promete aumentar a oferta nacional.

Segundo a Safras Consultoria, alguns elementos continuam no radar dos investidores: a evolução climática no Brasil, fundamental para o desenvolvimento das lavouras; a oscilação do dólar; o comportamento dos preços futuros do milho; e a paridade de exportação.

No cenário externo, a Bolsa de Mercadorias de Chicago apresentou alta volatilidade durante a semana. Houve queda nos preços no início do período, influenciada pelo bom andamento do plantio nos Estados Unidos, o que aumentou a oferta potencial. No entanto, os preços se recuperaram posteriormente, amparados pela redução dos estoques de milho nos Estados Unidos e no mercado mundial para as safras 2024/25 e 2025/26, abaixo do esperado.

No mercado brasileiro, o preço médio da saca de milho registrou queda e foi cotado a R$ 70,85 no dia 15 de maio, representando retração de 2,73% em relação à semana anterior, quando estava em R$ 72,83.

Em regiões produtoras, as variações também indicaram baixa:

Esses números refletem a influência da oferta crescente e a busca por preços mais competitivos pelos compradores.

As exportações brasileiras de milho em maio, nos primeiros seis dias úteis, totalizaram receita de US$ 1,633 milhão, com média diária de US$ 272,2 mil. A quantidade exportada atingiu 2,863 mil toneladas, com média diária de 477,2 toneladas, e o preço médio por tonelada ficou em US$ 570,50.

Comparado ao mesmo período de maio de 2024, houve forte redução no volume e no valor médio diário exportado, de 97,6% e 93,3%, respectivamente. Por outro lado, o preço médio da tonelada aumentou 175,9%, indicando menor quantidade negociada, porém a preços significativamente mais altos.

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