Delegações de mais de 150 países já chegaram na capital italiana para o funeral do papa Francisco na manhã deste sábado (26). O local do sepultamento fica em Roma, na basílica de Santa Maria Maggiore, uma vontade manifestada em vida pelo pontífice. Entre os líderes mundiais, estão 50 chefes de Estado e dez monarcas.
Isso mostra o poder e a influência que a igreja católica tem no planeta. O papa, além de ser um líder religioso e espiritual, é também o chefe de Estado da Santa Sé, o menor país do mundo.
Por isso, as viagens destes representantes internacionais é um movimento também diplomático. A disposição das delegações na missa fúnebre segue critérios específicos. Logo na frente, os representantes da Itália e da Argentina, liderados pela primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, e pelo presidente argentino, Javier Milei.
Isso se deve obviamente pelo fato do papa ser argentino – o primeiro pontífice latino-americano da história – e pelo fato de o Vaticano ser cercado pelo território italiano. Além disso, o papa também tem o título de bispo de Roma.
Logo na sequência, ficam os monarcas e depois todos os representantes dos países distribuídos por ordem alfabética, seguindo a língua francesa, considerada a principal língua diplomática.
O que coloca muito perto, por exemplo, os presidentes do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, e o presidente americano, Donald Trump. O Brasil é o 21º país nesta lista que organiza a posição dos chefes de Estado na cerimônia e os Estados Unidos, o 30º. É possível que os dois se encontrem pela primeira vez, justamente no funeral de Francisco.