Queda no petróleo pressiona os contratos de açúcar
Na última quarta-feira (23), os contratos futuros de açúcar registraram queda nas bolsas internacionais, influenciados pela nova desvalorização do petróleo. O recuo foi impulsionado por uma diminuição superior a 2% no preço do petróleo WTI. De acordo com o ministro da Energia do Cazaquistão, o país optou por manter os níveis atuais de produção de petróleo, priorizando os interesses internos em detrimento das orientações da OPEP+.
A redução no valor do petróleo tende a pressionar os preços do etanol, o que pode levar usinas de diversos países a redirecionar uma maior parcela da moagem da cana-de-açúcar para a produção de açúcar, ampliando a oferta do produto no mercado global.
Na ICE Futures de Nova York, os contratos futuros de açúcar bruto apresentaram resultados variados. O contrato com vencimento em maio de 2025 teve uma queda de 5 pontos, fechando a 17,94 centavos de dólar por libra-peso. Por outro lado, o contrato de outubro de 2026 registrou alta de 2 pontos, sendo negociado a 17,30 centavos de dólar por libra-peso.
Na ICE Europe, em Londres, o açúcar branco também experimentou queda. O contrato de agosto de 2025 teve uma redução de US$ 2,50, encerrando a US$ 503,30 por tonelada. O contrato de outubro de 2025 recuou US$ 1,60, fechando a US$ 496,40 por tonelada.
No mercado interno, o açúcar cristal também apresentou queda de 0,16%, segundo o Indicador Cepea/Esalq da USP, com a saca de 50 quilos sendo negociada a R$ 144,64. O etanol hidratado também registrou queda de 0,85%, conforme o Indicador Diário Paulínia, com as usinas comercializando o biocombustível a R$ 2.789,00 por metro cúbico.